sábado, 11 de fevereiro de 2012

Estúpidos, demasiado estúpidos.


Além de estupidamente infantil, a moral nos faz realmente acreditar que a vida deve de ser levada a sério! Oscar Wilde dizia que a vida é demasiada importante para ser levada a sério. Leonardo Boff nos instiga a brincar com ela! Mas por que diabos levamos esta tolice com tanta sensatez? Tanta firmeza para tratar esta invenção com seriedade!
O quanto são ridículos os pregadores da moral: - Oh! Eternos submissos e recalcados! Serão sempre os tolos da montanha! Se espelhem nos maus; os bons são demasiado tolos! Quero potência! Quero ser super-homem! Espírito-livre! Valer a pena o título de “estimado”.
Dane-se toda esta baixaria que a mídia insufla. Mídia travestida de povo, mas alienadora das pobres massas. Coitadas destas massas: espíritos de rebanho; sempre precisando de um pastor! Salve Nietzsche!
Estou pasmo com tamanha ousadia: - o que a tristeza e o sentimento que acabara de brotar em mim não faz? Rubem Alves estava certo: “ostra feliz não faz pérola.” Isto é uma pérola para os que são possuidores de variados espíritos; que veem mágica no absurdo; que cresceram, perdendo toda a graça da seriedade. 
Os fracos irão tremer diante deste texto. Tolos, como são tolos! Mal sabem que quero libertá-los, ou melhor, não liberto ninguém; mas experimentarei muitos!
Fujam da moral e da cordialidade, expulsem o sentimento, ou melhor, as ações fracas e entorpecedoras, uma vez que sobre o sentimento não temos poder para tal. Deixe que brote em seu íntimo a vontade de potência! Deixe que os espíritos, os demasiados espíritos se manifestem, numa perspectiva pessoal e nietzschiniana: “deixe-os dançar”!
Aos que julgarão este texto, deixo também um brinde à vossa fraqueza e falta de percepção, em homenagem as correntes que vos deixaram prender: “e aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam ouvir a música.” F. Nietzsche.
Este texto é de minha autoria, o faço num momento demasiado inspirador; não fora planejado, nem engenhosamente arquitetado, apenas brotou como a sublime vontade de potência brota em todos, incluindo nos espíritos de rebanho. Como percebem, reconheço a ajuda de um solitário amigo alemão para redigi-lo.
Leiam com paudurescência! Sério! Muitos hesitarão em entendê-lo, outros não entenderão mesmo, pois se esqueceram de ler, desde a primeira sedição, com “paudurescência”!
“Minhas intuições hão de soar como loucuras, até mesmo como crimes, diante daqueles que não estão preparados, nem foram predestinados para ouvi-las.” Modifiquei ao meu gosto!


             Osnar Gomes, em meio as vicissitudes que a vida nos traz.

Um comentário:

  1. DO CARALHO! DO CARALHOOO!!! E o estado em que foi escrito, um ímpeto instintivo, vontade de potência!!!

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